terça-feira, 1 de setembro de 2009

Antero Ávila

Antero Orlando Pereira Ávila é natural da Ilha do Pico. Estudou com seu tio, Custódio Garcia, e com Josefina Canto e Castro. Aos 14 anos assumiu a batuta da Filarmónica de S. Roque, onde foi maestro durante 2 anos. Posteriormente, e ao longo da sua vida artística tem composto várias peças e feito inúmeros arranjos para serem tocados por Bandas Filarmónicas.

Aos 16 anos prosseguiu estudos na Ilha Terceira, onde foi aluno do Conservatório Regional de Angra do Heroísmo nas disciplinas de Formação Musical, Canto, Piano, Violino, Flauta de Bisel, História da Música e Análises e Técnicas de Composição. Ainda na Ilha Terceira foi coralista no Coro AMIT e do Coro do Conservatório.

domingo, 21 de junho de 2009

D. Pedro, IV de Portugal, I do Brasil

D. Pedro, que se encontra ligado à história desta ilha no período do liberalismo, compôs um Missa ao estilo clássico, operático e de influência claramente italiana, para soprano, contralto, tenor, barítono, coro e orquestra.

É provável que muitos alemães deconheçam que Frederico da Prússia era um flautista e compositor notável, no entanto é certo que a grande maioria dos portugueses não sabe que, assim como os seus antepassados da Casa de Bragança, D. Pedro tinha fascínio e vocação para a música. Foi educado na arte musical por José Maurício Nunes Garcia¹, Marcos António da Fonseca Portugal² e Sigismund Neukomm³. O príncipe sabia tocar instrumentos musicais como: piano, flauta, fagote, trombone, violino, clarinete, violão, lundu e cravo, e compôs diversas obras, tais como, além da Missa Solene, já mencionada, uma Missa Brevis, sinfonias e um Te Deum – que, na estreia, foi dirigido por Marcos Portugal – um Credo, um Adjuva nos, a antífona Sub tuum presidium, bem como um Moteto a S. Pedro de Alcântara. Além disso, compôs hinos, como o hino da maçonaria, uma das versões do hino da Independência do Brasil e o hino da Carta, considerado de 1834 até 1910 como o hino nacional Português. De 1809 a 1834, o hino Português era o final da Cantata La Speranza, o sia l’ Auguro Felice, de Marcos Portugal, composta para assinalar o aniversário natalício de D. João VI, estreada em S. Carlos em Maio de 1809. O hino final da cantata, conhecido sob o título de Hino do Príncipe ou Hino de D. João, tornou-se então o hino oficial Português.